Ibovespa opera em alta após inflação dos EUA dentro do esperado; dólar cai a R$ 5,11
O Ibovespa segue em alta no último pregão da semana nesta sexta-feira (26). O foco dos investidores continua com os dados sem surpresas negativas da inflação norte-americana. Isso alimentou as apostas de que o Federal Reserve deve começar a reduzir os juros da maior economia do mundo em setembro.
Às 14h10, o principal índice da bolsa paulista, sobe 1,46%, batendo os 126.468,52. Já o dólar opera em queda frente ao real, recuperando os resultados da véspera. No mesmo horário, o dólar à vista recua 0,89%, a R$ 5,114 na venda.
Os papéis preferenciais da Petrobras operam em alta de 1,26%. Outra ação importante, a da Vale também avançam, na casa dos 0,84%.
Nos Estados Unidos, a inflação aumentou moderadamente em março, mas é improvável que isso altere as expectativas dos mercados financeiros de que o Federal Reserve (Fed, na sigla em inglês) adiará o corte na taxa de juros até setembro. Por lá, os Treasuries ficam em queda – puxando o bom desempenho dos mercados americanos e brasileiros.
O índice PCE de preços subiu 0,3% no mês passado, informou o Departamento de Comércio nesta sexta-feira (26). Os dados de fevereiro não foram revisados e mostram um aumento de 0,3% do PCE.
Além dos dados de inflação nos Estados Unidos, os investidores também devem repercutir os números do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado a “prévia da inflação”, que foram divulgados pelo IBGE.
O índice desacelerou em abril e avançou 0,21%, menor que a de março, quando variou 0,36%. O número veio abaixo das expectativas. Segundo a pesquisa da Reuters com economistas, a estimativa era para uma alta de 0,29% no período.
O mercado também acompanha falas do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, que participa de evento promovido pelo Young Presidents’ Organization (YPO).
Campos Neto disse que a inflação no Brasil mantém trajetória de queda e destacou dados de março melhores do que o esperado. No entanto, o presidente do BC ponderou no documento que a inflação de serviços subjacente segue em nível elevado, mostrando-se mais resiliente nos itens ligados ao mercado de trabalho.
Ainda nessa sessão, o Banco Central fará leilão de até 12 mil contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1° de julho de 2024.
*com informações da Reuters.
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