17 de junho de 2025
Brasil

Carlos Davi recebe alta após 23 dias e aguarda diagnóstico de doença rara, em Goiânia

SAÚDE

Segundo o Hecad, o menino está clinicamente estável e não há necessidade de permanência no hospital

Carlos Davi (Foto: Reprodução)

O menino Carlos Davi Cardoso da Silva, de 8 anos, receberá alta do Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), em Goiânia, após 23 dias de internação. Diagnosticado com uma possível doença rara, ainda não identificada, Carlos Davi está clinicamente estável e não há mais necessidade de permanência no hospital, informou a instituição de saúde.

Internado desde o dia 2 de fevereiro de 2025, Carlos Davi foi submetido a uma série de exames que apontaram alterações na substância branca do cérebro, compatíveis com leucodistrofia ou outras doenças metabólicas graves, como enfermidades mitocondriais e aminoacidopatias. A ressonância magnética do encéfalo, no entanto, não foi conclusiva, e o caso exige uma avaliação mais detalhada, que não pode ser realizada em Goiânia devido à falta de estrutura especializada na região.

O Hecad informou que o paciente recebeu toda a assistência necessária durante a internação, mas destacou que a permanência prolongada no hospital poderia expô-lo a riscos adicionais, como infecções hospitalares. A unidade está buscando uma referência especializada em doenças raras fora do estado para dar suporte ao caso, se necessário. Enquanto isso, Carlos Davi seguirá em acompanhamento ambulatorial.

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) reforçou que o menino recebeu todos os cuidados necessários durante a internação. Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que ele foi incluído na fila para consulta no ambulatório de doenças raras da Apae. A partir da avaliação de um especialista e do fechamento do diagnóstico, será definido o tratamento mais adequado para o caso.

A mãe de Carlos Davi foi informada sobre a alta e aguarda a liberação do menino. A família segue na expectativa de que o diagnóstico definitivo seja concluído o mais breve possível, para que o tratamento adequado possa ser iniciado. Enquanto isso, o menino continuará sob acompanhamento médico e multiprofissional, agora em regime ambulatorial.

O Hecad informou ainda que o paciente aguarda uma avaliação final da Endocrinologia Pediátrica, necessária para concluir a indicação de alta e descartar outras suspeitas diagnósticas. A equipe de Neurologia já indicou que o paciente pode seguir o acompanhamento de forma ambulatorial, uma vez que não há mais necessidade de internação hospitalar. Além disso, foi solicitada uma consulta em Genética na APAE de Anápolis, que também ocorrerá após a alta.

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