Sarrubbo diz que política de armas deve ser nacional, mas adota cautela até análise final

Política
Sarrubbo diz que política de armas deve ser nacional, mas adota cautela até análise final

O secretário Nacional de Segurança Pública, Mario Luiz Sarrubbo, afirmou à CNN nesta quarta-feira (24) que a regulamentação sobre posse e porte de armas de fogo deve ser uma política nacional.

A posição de Sarrubbo foi externada após aval da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira, a um projeto que permite que Estados legislem sobre o tema.

Sarrubbo pondera, no entanto, que ainda é cedo para avaliar o assunto, uma vez que o mérito do projeto ainda não foi discutido e tratado por todos os deputados.

O secretário diz respeitar a decisão do colegiado, mas reforça que é preciso aguardar que haja um texto com conteúdo definitivo aprovado para que o governo e o Ministério da Justiça e Segurança Pública possam ter um posicionamento oficial a respeito do tema.

Em uma análise preliminar, no entanto, Sarrubbo acredita que essa é uma política de segurança pública que deve servir para todo o Brasil e que, por isso, deve ser uma política nacional.

O projeto de lei complementar aprovado pela CCJ autoriza Estados e Distrito Federal a legislarem sobre posse e porte de armas de fogo para defesa pessoal, práticas desportivas e controle de espécies exóticas invasoras.

O texto prevê que as autorizações de porte ou posse concedidas só terão validade local e atenderão apenas a pessoas que comprovadamente residam no Estado. A proposta é da deputada Caroline de Toni (PL-SC), presidente da CCJ.

No colegiado, os deputados analisaram apenas a constitucionalidade da proposta. Agora, o texto segue para uma comissão especial, onde os parlamentares poderão sugerir mudanças à redação original.

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